7 modelos de negócios para você que está pensando em empreender

Que o brasileiro possui uma vocação natural para o empreendedorismo isso não é novidade. Mesmo diante de diversas adversidades que enfrenta em seu dia a dia, muitos empreendedores não se deixam abalar e continuam seguindo em frente. Tanto isso é verdade que uma pesquisa realizada pelo SEBRAE em parceria com a FGV apontou que foi em plena pandemia que houve o maior número de abertura de micro e pequenas empresas no país desde 2018, representando um crescimento de mais de 30%. Só a título de comparação, em 2018 o número de micro e pequenas empresas no Brasil era de 2.632.995 empresas e em 2021 esses valores subiram para 3.782.437.

Porém, mesmo que todas essas empresas tenham em comum o fato de serem de pequeno porte, elas possuem características únicas que as diferenciam das demais e uma dessas particularidades é justamente seus modelos de negócio. Mas, você sabe o que isso significa? Sabe qual seria o modelo mais apropriado para sua empresa? Se gostaria de saber as respostas para isso, não deixe de conferir o que preparamos para você!

O que é um modelo de negócios?

Se você está pensando em empreender já deve ter percebido que nenhuma empresa é igual a outra não é mesmo? O modo de atuação de uma companhia cujo foco é a venda de máquinas para grandes indústrias é diferente da de uma loja de perfumes que vende para o consumidor final, por exemplo.

Mas em que sentido isso se aplica para além dos diferentes produtos que elas vendem, você pode se perguntar? Bom, basicamente os modelos de negócios dizem respeito a forma como as empresas se organizam e entregam suas propostas de valor para seus clientes. São esses fatores que determinarão como serão os processos de seus trabalhos e, consequentemente, quais modelos de negócios elas mais se encaixam. Claro, isso não significa que as empresas só trabalhem com um tipo de modelo, dependendo de suas atividades, eles podem ter 2, 3 ou até mais modelos de negócios a utilizar.

Se você está em dúvida sobre qual modelo mais se adequa ao seu empreendimento, não se preocupe! Nós preparamos uma lista contendo os tipos mais comuns e suas principais características!

Tipos de modelos

Modelos B2C

Provavelmente este seja o modelo mais conhecido entre as pessoas. B2C é uma sigla que significa “Business to Consumer”, em português, empresa para consumidor. É caracterizado pela venda direta de produtos para o consumidor final e por isso, geralmente não são produtos ou serviços vendidos em larga escala ou em grandes quantidades. Alguns exemplos incluem: Carrefour, Renner e O Boticário.

Modelo B2B

Este modelo seria a contraparte do B2C. O Business to Business, em português, Empresa para Empresa é o modelo de negócios no qual as relações comerciais são feitas exclusivamente entre empresas. A venda de máquinas para grandes indústrias, citado mais acima, é um belo exemplo disso. Venda de matérias-primas, confecção de sites, softwares e apps, redes atacadistas e prestação ou terceirização de serviços corporativos como segurança e recursos humanos são alguns tipos de negócio que se enquadram dentro do modelo B2B. Alguns exemplos de marcas famosas que trabalham com B2B incluem IBM, Intel e Petrobras.

Modelo D2C

Este modelo é utilizado por aquelas empresas que detém todo o processo de produção e logística de seus produtos. Por isso o nome Direct to Consumer, em português, Direto ao Consumidor. Ao não necessitar de outras empresas no processo de confecção de seus produtos e serviços, as companhias que adotam esse sistema acabam tendo um controle maior de seus gastos, pois não necessitam de intermediários para garantir que seus produtos cheguem ao consumidor final. Alguns exemplos de empresas que se encaixam nesse modelo são montadoras de carros e lojas próprias de fábricas.

Franquia

A franquia nada é uma estratégia de grandes empresas onde elas vendem os direitos de licença para algum investidor que deseja trabalhar com sua marca. Esse é um dos modelos mais escolhidos pelos empreendedores, já que a grande vantagem dele está justamente no fato da empresa franqueadora ceder ao franqueado todo o sistema de operação, gestão e comercialização de seus produtos. Claro, o investidor possui algumas limitações em relação ao que pode ser feito com a imagem da marca, produtos e estabelecimento da franquia e algumas obrigações como pagamentos de royalties pelo direito de uso. Porém, mesmo com esses impedimentos, o investidor possui grandes chances de sucesso pois estará trabalhando com uma marca extremamente conhecida e apreciada. Alguns exemplos de franquias incluem: McDonald’s, Cacau Show e Smart Fit.

Assinatura

Este modelo existe há um bom tempo e era especialmente utilizado em jornais e revistas, sendo que hoje é cada vez mais frequente em serviços online e de streamings. Para seu funcionamento é cobrado do consumidor uma taxa mensal ou anual para que ele tenha acesso constante ao serviço em questão. Outra característica desse serviço é que ele também pode ser interpretado como “As a Service”, um termo que vem ganhando cada vez mais força e significa basicamente um modelo de negócios onde o importante não é ter a posse do serviço ou produto, mas o uso e acesso a serviços compartilhados. Alguns exemplos são: Netflix, Xbox Game Pass e Veja.

P2P

O modelo Peer to Peer, em português, Pessoa para Pessoa é utilizado por empresas que servem como intermediadoras entre pessoas que desejam oferecer algum tipo de serviço. Geralmente os ganhos desse modelo de negócio se dão por meio de taxas de intermediação ou anúncios. Alguns exemplos são: Airbnb, OLX e Shopee.

Marketplace

Este modelo é um dos mais conhecidos e utilizados na atualidade. Popularizado especialmente pela gigante do comércio eletrônico Amazon, o marketplace pode ser compreendido como um grande shopping center virtual, onde diferentes produtos de diversas lojas podem ser encontrados. É indicado para os empreendedores iniciantes que desejam se aventurar nos canais de vendas digitais, mas tem receio de como e por onde começar.

Isso porque as vantagens desse modelo se assemelham bastante a de uma franquia. Os custos iniciais de se construir uma loja virtual própria tendem a ser muito altos. Dessa forma, dispor de um espaço que já existe com toda a infraestrutura e funcionalidades necessárias para a venda de seus produtos tende a ser bem vantajoso. Ademais, com o marketplace o empreendedor não precisará se preocupar com gastos constantes, como logística e alavancagem do próprio site, já que isto torna-se responsabilidade da empresa dona do marketplace. 

Por último, há também o fato de empresas novas não serem tão conhecidas assim do público. Sendo assim, utilizar o marketplace de uma empresa conhecida, como a já citada Amazon, pode ser uma boa estratégia para aumentar a credibilidade e popularidade de sua marca, já que a maioria dessas plataformas possuem o reconhecimento e a confiança dos consumidores. Alguns exemplos de marketplace incluem Americanas, Submarino e Amazon.

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